Será que a própria classe política está feliz com o seu desempenho? |
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Política é a ciência da governança de um estado ou nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. |
Ontem estive com amigos “que vivem a política” e o fazem da forma mais intensa, me contaram que tentavam reunir pessoas para debater e entender o novo momento por que passam todas as forças política. Há um “ódio generalizado” contra esta classe a ponto das reações mais absurdas. Na atualidade um conceito amplo sobre esta palavra me dá conta que: Política é a ciência da governança de um estado ou nação e também uma arte de negociação para compatibilizar interesses. O termo tem origem no grego politiká, uma derivação de polis que designa aquilo que é público. Porém para buscar entender como isso começou me baseei na filosofia aristotélica que diz: que a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis = cidade) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis = cidade). Refletindo desta forma concluí que o objetivo de Aristóteles com sua política foi justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação. Será que isto que temos hoje é algo tão diferente do que pensou Aristóteles? Será que nós seres políticos não estamos conseguindo fazer o cidadão da nossa pólis ter felicidade? Será que a própria classe política está feliz com o seu desempenho? Hoje existe muitas lacunas e a hora da verdade está chegando, logo vem eleições.
“Não há nada de errado com aqueles que não gostam de política, simplesmente serão governados por aqueles que gostam”. PLATÃO, filósofo grego